Um jovem adulto esplenectomizado é considerado de risco?
A Direção-Geral da Saúde refere que as pessoas com maior risco são os idosos, pessoas com doença cardíaca, pulmonar, diabetes, neoplasias ou hipertensão arterial, ou pessoas com compromisso do sistema imunitário (a fazer tratamentos de quimioterapia, tratamentos para doenças autoimunes, infeção VIH/sida ou doentes transplantados).
As pessoas esplenectomizadas têm maior risco de infeção e doença por bactérias como o Streoptococcus pneumoniae, o Haemophilus influenzae e a Neisseria meningitidis - mas não por infeções víricas. No entanto, o risco de sobreinfecção bacteriana durante ou após uma infeção vírica, seja ela COVID-19 ou mesmo gripe, leva a que a British Society for Haematology tenha recomendações específicas para este grupo:
- Deve garantir que tem a vacinação em dia, em especial para a doença pneumocócica;
- Deve realizar vacinação contra a gripe sazonal quando esta estiver disponível;
- As pessoas que estão a fazer antibioterapia de prevenção devem continuar;
- Todas as pessoas que tenham febre, devem reportar ao médico assistente, para que se faça o diagnóstico diferencial entre infeção vírica e bacteriana.
Deve ainda cumprir rigorosamente todas as precauções de higiene das mãos, etiqueta respiratória e distância física, para se proteger, tal como à restante população.